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Não é de hoje que o Internacional costuma poupar jogadores

Medida adotada por Ramírez não é novidade no Beira-Rio

Miguel Ángel Ramírez fez sete mudanças na equipe que vinha jogando em relação ao time que pegou o Fortaleza no domingo (6). Algo pouco recomendado e que é quase uma tradição no time do Beira-Rio. Não foi a primeira vez que aconteceu algo do tipo.

Na partida contra o próprio Fortaleza, em 2020, o Internacional poupou alguns jogadores, indo a campo com Léo, Leandro Fernández e Nonato – considerando os reservas. Havia um GreNal quatro dias depois pela Libertadores: o Inter acabou perdendo as duas partidas.

Ainda em 2020, com Eduardo Coudet, preferiu escalar um time misto contra a Universidad Católica pela Libertadores, no Chile. Havia um jogo decisivo contra o Flamengo, dias depois. No fim das contas, o Inter perdeu de virada para a Católica e empatou com o rubro-negro, tomando um gol nos acréscimo do segundo tempo.

São apenas dois exemplos recentes, que mostram que poupar jogadores nem sempre é a melhor alternativa para o Internacional. O ideal seria mudar dois ou no máximo três jogadores por partida, mantendo sempre uma base e atletas descansados para atuar os 90 minutos.

Ramírez vinha adotando essa ideia, variando entre Thiago Galhardo e Yuri Alberto, entre Mauricio e Praxedes e até mesmo entre Lucas Ribeiro e Zé Gabriel. Esse rodízio pode sim ser interessante quem sabe trocando uma peça por setor a cada jogo: uma na zaga, uma no meio e outra no ataque.

Diferente do Internacional, o Flamengo não poupa jogadores

O Flamengo venceu a Libertadores e o Brasileirão em 2019, jogando com os titulares quase que na íntegra dos jogos. Por mais que Filipe Luiz e Rafinha não fossem garotos, estiveram em campo em várias partidas.

Aqui no Beira-Rio a ideia de priorizar uma competição é a mais popular, embora o Colorado tenha uma boa quantidade de jogadores de alto nível. Dessa vez parece que a prioridade será a Copa do Brasil e a Libertadores.