Neymar pode ficar fora da Copa do Mundo no Catar por conta de um julgamento na Espanha. O brasileiro será julgado por irregularidades no contrato com o Barcelona, que aconteceu em 2013 e teve envolvimento direto de seu pai, que é seu empresário.
A denúncia foi feita pela DIS, empresa brasileira especializada no mercado de futebol, há sete anos. A DIS tinha 40% dos direitos federativos do jogador, porém o acordo com o Barcelona acabou ignorando a porcentagem e não beneficiou a empresa.
Segundo a DIS e o MP da Espanha, Neymar e seu pai fecharam com a empresa em 2011, mas ao mesmo tempo assinaram dois contratos simulados com o Barcelona e ignoraram os 40%.
“O Barcelona e o jogador quebraram as regras da Fifa e alteraram a livre concorrência no mercado de transferências”, alegou a DIS em sua defesa.
O Ministério Público da Espanha exige o pagamento de 8,4 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) e dois anos de prisão para Neymar e o pai, além de um ano para a mãe. A empresa pede uma indenização de 150 milhões de euros (mais de R$ 815 milhões) e cinco anos de cadeia para os três familiares.
Fifa é cobrada em R$ 2 bilhões antes da Copa do Mundo
A Fifa está sendo cobrada em 440 milhões de dólares (R$ 2,1 bilhões) pela Anistia Internacional. Os valores são por conta dos desrespeitos humanitários contra os trabalhadores imigrantes que fizeram parte da construção dos estádios para a Copa do Mundo de 2022.
A Anistia enviou um relatório com 60 páginas para falar sobre o abuso contra os trabalhadores. Entre os argumentos utilizados, o documento aponta o desrespeito e lista as responsabilidades do Catar e da Fifa, pedindo para que eles paguem as indenizações.
“A Fifa e o Catar não protegeram os trabalhadores imigrantes, essenciais para a Copa do Mundo de 2022, mas podem agir para indenizar aqueles que foram gravemente afetados e as famílias dos muitos que morreram”, afirma Minky Worden, diretora de iniciativas globais da Human Rights Watch.