Na tarde desta sexta-feira (2), o Inter anunciou um pacotão de demissões no departamento de futebol. Além de Gustavo Grossi, o clube demitiu outros dois profissionais que faziam parte das categorias de base: Luis Azerrad e Raul Fachin, gerente administrativo. Os dois nomes foram desligados antes de Grossi, que também participou da decisão.
O dirigente Felipe de Oliveira deixa a gerência da base na semana que vem e Luiz Caldas Milano Jr. assumirá o posto. Desta forma, o Internacional está promovendo uma grande reformulação no setor das categorias de base, que apresenta dificuldade para formar jogadores e desperta diversas criticas dos torcedores colorados nos últimos anos.
O nome mais debatido foi o do argentino Gustavo Grossi. O profissional, que tinha contrato até março, foi desligado do clube de forma oficial. O executivo Jorge Andrade, de saída do Sport, tem negociações em andamento para assumir o departamento de futebol colorado.
O argentino chegou ao Beira-Rio em 2021, recebendo o status de “contratação de impacto”, respaldado pelo trabalho executado na base do River Plate. Por conta disso, o dirigente teve bastante liberdade nos bastidores do Internacional e foi um dos pilares nos três primeiros anos da gestão do presidente Alessandro Barcellos.
Gustavo Grossi ficou sem prestígio no Inter
O trabalho de Gustavo Grossi sofreu diversas contestações dos torcedores. As críticas ganharam força após a eliminação na última edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Houveram diversos debates a respeito da qualidade dos processos na formação dos jovens. Em nota, Grossi disse que “o trabalho realizado só o tempo julgará”.
O técnico Eduardo Coudet, de acordo com o site oficial, conta com apenas cinco atletas oriundos da base: Anthoni, Keiller (de saída do Vasco), Thauan Lara, Matheus Dias e Lucca. Contudo, nas últimas horas, o clube tomou a decisão de analisar outros nomes.