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Palacios rendeu mais como meia, mas ainda é pouco

Jogador ainda precisa melhorar bastante

Ao longo do GreNal 432 o atacante Carlos Palacios foi recuado para o meio de campo, talvez por orientação de Miguel Ángel Ramírez, ou por vontade própria, percebendo que a bola não chegava com qualidade na frente. Assim, rendeu mais do que na ponta.

Quando ele foi contratado, as informações vindas do Chile davam conta de que era capaz de atuar nas duas pontas e também pelo meio. Essa segunda função pouco tinha sido vista antes. E também poucos vão lembrar disso, já que o empate não adiantou e o time saiu de campo sem o troféu.

A produção do jogador continua baixa, pelo menos dessa vez ele tentou, apareceu muito mais no jogo do que Edenílson e Nonato, por exemplo. Sua família foi trazida para o Rio Grande do Sul recentemente e a direção espera que isso ajude na adaptação.

Quem sabe Ramírez possa testar uma formação com Dourado, Edenilson e Palacios, com Patrick, Taison e Yuri Alberto na frente. Existem diversas variações, o que não pode mais ser tolerado é Praxedes ou Maurício como pontas, onde rendem pouquíssimo, principalmente o primeiro deles.

Crédito: Ricardo Duarte

Mesmo com o baixo rendimento, Palacios segue intocável

Carlos Palacios já tem 11 jogos pelo Inter e nenhum gol, nesta temporada fez outras três exibições pela Unión Española, onde também passou em branco.

Não existe justificativa para mantê-lo como titular tendo Caio Vidal no banco, um jogador com bons dribles e velocidade. E que com Abel Braga vinha crescendo de produção a cada partida.

Imagino que o ataque seja formado por Patrick, Taison e Yuri Alberto no futuro, quando todos estiverem disponíveis. Caio e Palacios seriam opções para dar velocidade no segundo tempo.

Na cabeça de Ramírez, Palacios ainda é titular incontestável, quem sabe até deixando o Pantera no banco, quando estiver recuperado da lesão.