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Paulo Bracks diz que dirigentes do Internacional não queriam demiti-lo

Como consequência pela eliminação precoce na Copa do Brasil e pelos resultados fracos no Gauchão, a direção do Internacional decidiu realizar uma reunião para debater o futuro do clube. Durante o processo, foi definida a demissão do executivo Paulo Bracks e a permanência de Medina e Papaléo Zin.

Paulo Bracks estava à frente do clube desde o início da gestão de Alessandro Barcellos e não conseguiu apresentar bons resultados durante o período. Apesar disso, o dirigente concedeu entrevista para a Rede 98, de Minas Gerais, e afirmou que a demissão foi apenas uma resposta à tensão externa.

“A tendência é que esse tipo de decisão, que não seja uma decisão exclusivamente técnica ou escudada em elementos que se consiga justificar e que não seja uma tensão ao externo, porque a demissão sempre é uma tensão ao externo. As vezes é em atenção ao interno, não foi o caso. Eu tive a convicção que não era uma reivindicação interna”, disse o dirigente.

Bracks criticou a demissão e afirmou que esse tipo de decisão reativa não devia ocorrer no futebol. Segundo ele, os clubes deveriam ter convicção durante os trabalhos e isso é algo que se aplica ao treinador, executivo, e todas as outras áreas de um clube.

“Isso tem que acabar no futebol, para que os trabalhos tenham uma projeção mais profissional. Isso se aplica a treinador, se aplica a executivo, a todas as várias áreas do clube. A decepção é com uma decisão que não é técnica”, comentou o ex-executivo do Inter.

Internacional busca executivo após saída de Paulo Bracks

Com a demissão de Paulo Bracks, o Internacional monitora o mercado e procura por um nome no mercado. A direção tem cautela e a prioridade é por um dirigente que tenha experiência no futebol brasileiro e presença no vestiário.