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Presidente do Inter esclarece negociação para ficar com Vitão

O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, concedeu entrevista ao jornalista Vagner Martins, na tarde desta quinta-feira (6). O mandatário falou sobre a situação do zagueiro Vitão, que pertence ao Shakhtar Donetsk e está emprestado ao Colorado até junho de 2023.

“Vitão tem contrato até junho do ano que vem. Esse contrato se deu a partir da resolução Fifa. Com base nisso, o Internacional fez a contratação. O Inter não descumpriu nenhuma regra de nenhum órgão que legisla sobre futebol”, afirmou o presidente.

Barcellos destacou que está trabalhando para que o defensor permaneça no Beira-Rio de forma definitiva. Vitão ganhou destaque nas últimas semanas e assumiu a titularidade no time do técnico Mano Menezes, atuando ao lado de Gabriel Mercado.

“Estamos trabalhando. Não paramos de trabalhar com o próprio Shakhtar e os representantes do atleta e o próprio atleta, que tem interesse em permanecer. Essa é uma negociação como tantas que a gente já fez, que necessitam de dedicação, de capacidade mínima de investimento. Estamos buscando viabilizar. De criatividade na construção de um contrato que dê segurança ao clube e que deixe o atleta confortável e o clube também”, disse o mandatário.

Donos de Vitão estão insatisfeitos com o empréstimo

Dono do passe de Vitão, o Shakhtar Donetsk passa por situação complicada desde o início da Guerra na Ucrânia. O diretor esportivo do clube, Darijo Srna, criticou a postura da Fifa nos últimos meses, já que a entidade permitiu a saída de jogadores estrangeiros.

O Shakhtar Donetsk era um dos times mais valiosos do futebol europeu, porém, perdeu boa parte dos jogadores por conta da permissão da Fifa para que atletas estrangeiros saíssem sem congelar os contratos. Vitão, emprestado ao Inter, foi um dos que fez o movimento.

“Tínhamos 14 estrangeiros com valor de mercado entre 150 e 200 milhões de euros, e foi permitido que eles saíssem sem congelar os contratos. Todo mundo dizia que iria nos ajudar, mas houve clubes que se aproveitaram da nossa situação”, salientou o dirigente.