O Internacional foi colocado como a 5ª maior dívida do futebol brasileiro em estudo divulgado pela Sports Value. A quantia é superior em relação ao Grêmio, que ocupa a 11ª colocação, com R$ 518,1 milhões. Mesmo com a queda recente do Tricolor Gaúcho para a Série B, o Colorado continuou em uma situação pior.
Em 2017, os estudos sobre as finanças dos clubes brasileiros apontaram o Inter como o segundo clube mais endividado, com R$ 700 milhões. O valor foi explicado pelo dirigente Alessandro Barcellos, que na época era vice-presidente eleito do clube.
“O principal motivo de crescimento do passivo do Internacional ocorreu em função do lançamento das benfeitorias do Complexo Beira Rio concluídas em 2014. Foram lançados aproximadamente R$ 350 milhões que aumentaram o passivo, mas também fizeram crescer o ativo permanente do clube, hoje superior a R$ 1 bilhão”, disse o atual presidente do Colorado.
“Importante ressaltar que estes valores lançados no passivo não serão pagos com desembolso financeiro do Internacional, mas com a cessão de alguns espaços do Complexo Beira Rio para a BRIO para exploração comercial pelo período do contrato. Portanto, a dívida financeira do clube gira em torno de R$ 350 milhões”, completou.
Inter busca melhora na saúde financeira
A gestão do presidente Alessandro Barcellos está priorizando a saúde financeira do Internacional desde o início do triênio. Apesar de terem fixado o objetivo em 2021, os envolvidos no projeto não conseguiram apresentar bons resultados financeiros.
Desde o início da gestão, o Colorado teve dificuldade para atingir as metas estipuladas. O clube ficou abaixo das posições exigidas na maioria das competições, gerando um déficit financeiro no plano anual e piorando a dívida geral do Inter.
Em 2023, mesmo não cumprindo o objetivo estipulado na Copa do Brasil, o presidente Alessandro Barcellos ainda tem a esperança de que possa terminar a gestão com superávit.