A próxima temporada vai marcar o retorno de dois ex-jogadores do Internacional que foram campeões do Mundial de Clubes de 2006. Clemer e Rubens Cardoso pretendem voltar ao futebol em 2024. Os ex-atletas têm a intenção de formar uma comissão técnica em conjunto. O goleiro seria o treinador, enquanto o lateral-esquerdo trabalharia de auxiliar.
Desta forma, de acordo com informação do portal GZH, ambos aguardam propostas para voltarem ao futebol na próxima temporada. O último clube comandado por eles foi o Brasil de Pelotas, entre 2017 e 2018, quando estiveram em 51 partidas, com 19 vitórias no total. Desde então, eles ficaram fora dos gramados e optaram por outros objetivos na vida.
O ex-goleiro, por exemplo, cuida de sua fazenda no interior do Rio Grande do Sul, mas manteve o desejo de voltar à casamata. Desta forma, Clemer aguarda a chegada de propostas e tem a intenção de dar seguimento aos trabalhos dos últimos anos.
O ex-jogador começou a trajetória de treinador no Internacional. Inicialmente como preparador de goleiros, ele ganhou nos times sub-17, sub-20 e sub-23. Em 2014, chegou a comandar o time profissional de forma interina por duas partidas. Depois disso, ainda passou por Glória, de Vacaria, e Sergipe, antes de reforçar o Brasil de Pelotas.
Clemer fez declaração surpreendente sobre o Mundial
Goleiro do Internacional na conquista do Mundial de Clubes, Clemer revelou uma informação surpreendente sobre a preparação da equipe que conquistou o mundo. Segundo o ex-jogador, o time titular estava apresentando dificuldades para superar os reservas. Desta forma, Abel Braga acabou alterando a equipe de última hora.
“No treino antes do jogo estávamos tomando quatro do time reserva. Nós paramos e chamamos o Abel para dizer que não dava, como iria ser no jogo contra o Barcelona? Daí ele resolveu mudar o desenho tático e foi isso que nos fez ganhar”, disse Clemer, que ainda proferiu elogios ao treinador e afirmou que ele teve responsabilidade direta pelo título.
“O Abel teve a humildade de ver que ia ter que mudar. Ele trocou o posicionamento e deixou um meio-campo mais forte. Deixou o Ceará o tempo todo atrás do Ronaldinho. E outra, quando pegávamos a bola íamos jogar, não ficamos só marcando. Se perdia a bola, matava a jogada, fazia a falta. Isso foi fundamental. Não fomos campeões a toa”, completou.