Confira quantas vezes em sua história o Sport Club Internacional conseguiu chegar na grande final da Copa Libertadores da América. A equipe vermelha é uma das mais tradicionais de todo o globo no que diz respeito a competições continentais, carregando consigo diversas glórias que estão eternizadas em sua sala de troféus.
Assim, em tempos difíceis, os torcedores não tem dificuldades para lembrar os motivos que fizeram com que tivessem orgulho de estampar o escudo vermelho no peito. Como as conquistas continentais, que foram fruto de muito esforço de todas as partes, os dirigentes, comissão técnica e também os jogadores, que conseguiram colocar tudo isso em prática.
Mas, também é importante relembrar todas as campanhas de destaque, já que nem todos os times históricos colorados conseguiram sair vitoriosos dentro de campo. Por exemplo a Copa Libertadores da América, que já proporcionou a Glória Eterna para o Clube do Povo em duas oportunidades, mas, em uma terceira, parou no “quase”. Sendo assim, vamos relembrar todas as campanhas coloradas que foram até a final da competição continental.
1980 – A primeira final de Libertadores para o Internacional
Apesar de hoje em dia diversos clubes se classificarem por país, para a disputa da competição continental, no passado era um pouco mais complicado. Tendo em vista que o torneio era uma espécie de “Taça dos Campeões”, com apenas os vitoriosos em suas ligas nacionais e no máximo os seus vices sendo chamados para participar.
Como foi em 1980, quando o elenco vermelho tinha conquistado o país com o Time que Nunca Perdeu, no ano anterior, levando esse destaque também no cenário continental. Mas, diferente daquilo que o Campeonato Brasileiro proporcionou aos colorados, aquela Libertadores não teve o mesmo final feliz.
Já na primeira fase, no grupo 3, composto de brasileiros e venezuelanos, o Clube do Povo derrubou Vasco da Gama, o Deportivo Galicia e o Deportivo Táchira, ficando em primeiro e avançando para a etapa seguinte.
As semifinais, diferente do que acontece hoje, não eram eliminatórias, mas sim por meio de um chaveamento e triangular. De um lado, o Internacional derrubou América de Cali, da Colômbia e Vélez Sársfield, da Argentina. Já do outro, o Nacional do Uruguai passou por Olímpia, do Paraguai e O’Higgins, do Chile. Assim, a grande final estava definida.
No primeiro jogo, dentro do Beira-Rio, Falcão e companhia de peso não conseguiram fazer valer o efeito casa e ficaram no empate, em 0 a 0, diante de 60 mil colorados. Assim, quando o Nacional, com gol de Waldemar Victorino, venceu a volta, foram os uruguaios que alcançaram a Glória Eterna.
2006 – Inter finalmente no topo da América
Mais de duas décadas depois, o Clube do Povo voltou para a grande decisão continental, mas dessa vez, não passou nem perto de decepcionar seus torcedores. Depois de um ano traumático envolvendo o vice nacional e toda a história da Máfia do Apito, o Colorado chegou com sede de vitória.
Diretamente para o Grupo 6, a equipe vermelha passou por Nacional, o antigo algoz, o Unión Maracaibo, da Venezuela, e o Pumas do México, na primeira etapa. Com o sorteio, inclusive, o time uruguaio acabou voltando para o caminho alvirrubro já nas oitavas, mas não apresentou tanta ameaça quanto no passado.
Assim, o time comandado por Fernandão continuou avançando, derrubando a LDU Quito, do Equador, o Libertad, do Paraguai, até chegar na grande decisão. Por lá, teria como adversário o São Paulo, então campeão, que já tinha derrubado o Palmeiras, o Estudiantes, da Argentina, e o Chivas Guadalajara, do México, em sua campanha.
O primeiro jogo aconteceu dentro do Morumbi, quando Rafael Sóbis brilhou, marcando dois gols, dando a vitória ao Internacional por 2 a 1 e também uma grande vantagem. Assim, quando a volta aconteceu, uma semana depois, no Beira-Rio, o empate bastava. Assim, Tinga e Fernandão marcaram, deixando o placar em 2 a 2 e garantindo a chegada colorada na Glória Eterna pela primeira vez.
2010 – O bicampeonato colorado
A próxima final de Libertadores do Internacional não demoraria muito para acontecer. Em 2010, depois de mais um vice nacional bem complicado, a equipe colorada entrou com a vontade de um campeão para fazer seu caminho rumo à Glória Eterna.
Já na primeira fase, o Colorado despejou o Deportivo Quito e o Emelec, do Equador, além do Cerro, do Uruguai. Já na fase eliminatória, os derrotados foram Banfield e Estudiantes, ambos da Argentina. Depois disso, nas semifinais, os gols fora de casa ajudaram com que o Internacional derrubasse um velho conhecido, o São Paulo, chegando até a final da Copa Libertadores da América.
Do outro lado estava o Chivas Guadalajara, que tinha derrubado o Vélez Sarsfield, da argentina, o Libertad, do Paraguai e o Universidade de Chile em seu caminho até a final. Mas, no final das contas, os mexicanos não foram páreos para os colorados, perdendo os dois jogos.
A primeira partida, no México, contou com gols de Giuliano e Bolívar para garantir a vitória colorada, por 2 a 1, no Estádio Omnilife. Na volta, uma semana depois, Giuliano, novamente, Rafael Sóbis e Leandro Damião conseguiram confirmar mais uma vitória, diante de mais de 50 mil pessoas no Beira-Rio. Assim, o Clube do Povo chegou ao seu segundo título da Libertadores da América.