A realização da Copa Sul-Minas está sendo debatida e uma das maiores preocupações são com os direitos de transmissão. O projeto comercial prevê que eles serão vendidos em conjunto: Copa Sul-Minas (11 datas) e mata-mata dos estaduais (cinco datas).
A expectativa é de que quatro modalidades de direitos de transmissão sejam vendidos. O pacote um terá 18 jogos exclusivos e a final. O pacote dois terá outros 18 jogos exclusivos e a final. A diferença é que o primeiro tem prioridade sobre as partidas transmitidas.
No pay-per-view, serão disponibilizadas as 49 partidas que ocorrerão na competição. Serão 12 jogos com o dono do pacote um, 12 com o pacote dois e o PPV terá os outros 36 jogos. A quarta venda será com os direitos dos melhores momentos.
A receita prevê que o valor líquido que sobrar será separado em 80% para os clubes da Sul-Minas e 20% para as federações. A intenção é de que a primeira fase do estadual seja custeada para permitir que o o torneio não tenha os representantes da Copa Sul-Minas na parte inicial.
Entre os clubes da Sul-Minas, terão três blocos de remuneração com quatro clubes em cada. O Internacional estará presente no bloco principal e ganhará pelo menos R$ 9 milhões (caso a estimativa mínima de receitas seja alcançada).
O avanço da Copa Sul-Minas depende das federações
Os idealizadores da competição estão definindo os detalhes e reuniões estão sendo realizadas para que as federações estejam convencidas do torneio. No momento, alguns clubes e entidades podem inviabilizar a competição.
Para que a Copa Sul-Minas seja realizada, os clubes precisarão de espaço no calendário no início da temporada. Por conta disso, precisam convencer as federações para que seja possível entrar somente na fase de mata-mata do estadual.
A redução de participação dos times mais bem ranqueados no campeonato estadual aparece como um empecilho para que as federações permitam a realização da Copa Sul-Minas. Em contrapartida, os clubes acreditam que o modelo pode ser mais rentável financeiramente.