O Internacional está próximo de encarar o River Plate nas oitavas de final da Copa Libertadores. Desta forma, o portal GZH entrou em contato com um dos poucos treinadores que conseguiram vencer a equipe argentina em 2023. A intenção da reportagem foi buscar por alternativas para que o time de Eduardo Coudet possa conquistar uma classificação histórica.
Ex-técnico do Arsenal de Sarandí, Carlos David Ruiz foi o responsável pelo feito. Demitido do cargo há algumas semanas, o comandante comandou o clube argentino em 16 partidas, sendo que foram 10 derrotas, dois empates e apenas três vitórias na competição nacional. Um dos triunfos foi justamente contra o River Plate no Monumental de Núñez.
Questionado sobre os caminhos para derrotar o River Plate no Monumental, o treinador afirmou que não se pode recuar. Ele destacou que a marcação precisa ser alta, já que a equipe argentina é especialista em espaços curtos e tem uma boa qualidade técnica.
“Recuar e esperar o River é um erro, não vai ajudar em nada. É um adversário forte em jogo curto, que busca e encontra espaços, por ser muito talentoso. Eles têm uma precisão incrível em passes, chutes e movimentação. O ideal é escolher um lugar no campo, que não seja muito na defesa, e marcar a partir dali. Marcar mesmo, sem dar espaço”, disse o treinador.
Quais são os pontos fracos do River Plate?
Ruiz destacou que o River Plate tem duas fragilidades principais: a bola parada defensiva, já que conta com poucos jogadores altos ou fortes, e o contra-ataque, devido ao fato de que não se importam de atacar e geram vários espaços na parte de trás. O comandante acredita que a melhor forma de superar os Millionarios é explorando essas alternativas.
“Vejo dois problemas, mas que acabam ficando escondidos em um time tão bom. Um é a bola parada defensiva. Normalmente, optam pelo talento. E não há tantos jogadores altos ou fortes para segurar. Levaram alguns gols assim. A outra é o contragolpe. Eles não se importam de atacar, buscar o gol. Assim, dão espaços atrás e, dependendo do encaixe, os zagueiros podem ficar no mano a mano. É algo a ser aproveitado”, salientou o técnico.