Na última terça-feira (22), o Internacional abriu vantagem de um gol de diferença sobre o Bolívar, na altitude de La Paz, pela ida das quartas de final da Copa Libertadores da América. Com o resultado, o time comandado pelo técnico Eduardo Coudet só precisa de um empate na volta, disputada no Beira-Rio, para garantir a vaga nas semifinais da competição continental.
Aliado a isso, a GZH publicou uma matéria para elencar cinco motivos que fizeram o Internacional conquistar a vantagem na altitude boliviana. O Colorado contou com diversos fatores para garantir o resultado. Entre eles, foram pontuados o técnico Eduardo Coudet, o desempenho individual de atletas e a postura tática adotada exclusivamente para o confronto.
Motivos para o Inter vencer o Bolívar
O primeiro motivo citado para a vitória do Internacional foi a estratégia adotada pelo técnico Eduardo Coudet. A escalação com uma linha de cinco defensores (três zagueiros) surpreendeu e deu a entender que o Colorado jogaria de forma retrancada. Com o passar do tempo, o perfil adotado pelo treinador indicou que a escolha foi correta.
O segundo ponto levantado foi o atacante equatoriano Enner Valencia. Contratado como a principal aquisição do clube na temporada, o centroavante já havia decidido na ida das oitavas de final, contra o River Plate, e agora mostrou seu poder de decisão contra o Bolívar.
O goleiro Sergio Rochet também foi lembrado pela GZH. Contratado pelo Inter na última janela de transferências, o arqueiro fez uma atuação relevante e ajudou o Colorado a não sofrer gols. Ele chamou a atenção em pelo menos duas defesas.
O quarto motivo surge como uma característica adotada pelo conjunto do sistema defensivo na bola aérea. O Bolívar tentou fazer diversas investidas, com 55 cruzamentos no campo de ataque, porém Vitão, Mercado e Nico Hernández deram conta do recado.
O quinto ponto foi a preparação adotada pela delegação para encarar a partida na altitude de 3,6 mil metros acima do nível do mar. Entre as ações tomadas pela direção e comissão técnica, o Colorado fez treinamento com bolas enchidas com gás hélio e adotou uma logística diferente do habitual (chegando em La Paz horas antes do jogo).