O ex-jogador Robinho foi preso na quinta-feira (21) para cumprir pena de nove anos pelo estupro de uma mulher na Itália. No entanto, de acordo com as informações divulgadas nas últimas horas, o ex-atacante pode parar em regime semiaberto. A situação deve acontecer após cerca de três anos em meio encarcerado.
O cálculo para que Robinho possa requisitar a progressão de pena para o regime semiaberto é feita de acordo com o artigo 112 da Lei de Execuções Penais. Ele determina que, em casos como o do ex-jogador, um crime hediondo cometido por réu primário, é preciso cumprir pelo menos 40% da pena em regime fechado.
Para que isso seja possível, Robinho terá que apresentar bom comportamento na cadeia. A conduta deve ser comprovada pelo diretor do local em que ele está preso. Assim como os outros condenados, o ex-jogador terá a opção de estudar ou trabalhar na cadeia para diminuir a pena total, impactando no tempo mínimo a cumprir no regime fechado.
O ex-atacante está situado na penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba (interior paulista). Ele inicia o cumprimento da pena em regime fechado por ela ser superior a oito anos. No semiaberto, os detentos podem trabalhar em colônias agrícolas e industrial, durante o dia, e podem trabalhar até fora da cadeia, mas precisam se recolher à noite.
Entenda o caso de Robinho
O ex-atacante Robinho foi preso depois de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na quarta-feira (20), os responsáveis homologaram a sentença da Itália que o condenou a nove anos de prisão pelo crime cometido em 2013.
O jogador foi condenado em três instâncias pela Justiça da Itália por conta do estupro grupal sobre uma mulher albanesa em 2013. O Ministério da Justiça italiana enviou pedido de extradição de Robinho, porém o Governo negou a possibilidade.