Diretor de futebol do Atlético Mineiro, Rodrigo Caetano finalmente revelou o motivo do imbróglio que gerou a demissão do técnico Eduardo Coudet. Em entrevista ao programa de Duda Garbi, o dirigente afirmou que o treinador não estava disposto a permanecer em um clube que não tinha condições de cumprir as promessas de reforços.
“Houve um desencontro de ideias pra continuidade. Em determinado momento, o clube que passa por dificuldades financeiras, a SAF que estava prevista para entrar em meados de fevereiro, ela vai ser oficializada e concretizada em 10 de novembro. Foi uma opção dele [Coudet] fazer um acordo para sair, pois os investimentos não tinham como acontecer”, disse Caetano.
Desta forma, as partes acabaram se desentendendo nos bastidores e Eduardo Coudet optou por não dar continuidade aos trabalhos no Atlético Mineiro. O argentino ficou livre no mercado e, semanas depois, acertou a chegada ao Internacional. Em contrato até o final da temporada, Chacho continua no Beira-Rio e tem aval positivo da direção.
Internamente, o entendimento é de que comandante está realizando um bom trabalho no Colorado. Por conta disso, a tendência é de que ele permaneça em Porto Alegre por mais uma temporada. O presidente Alessandro Barcellos já falou sobre o tema em entrevistas e deu indícios de que a prioridade para 2024 será a manutenção do treinador.
“O Coudet é o nosso treinador. Estamos muito satisfeitos com o seu trabalho e temos uma relação e uma proximidade que não são de agora. Além disso, o Coudet tem a cara do Inter, que nós gostamos de ver jogar. Tudo que pudermos fazer para a manutenção do Coudet será feito”, disse Barcellos.
A oposição é a favor de Coudet no Inter?
O outro candidato para assumir a presidência do Inter, Roberto Melo, também acredita na manutenção do técnico Eduardo Coudet. “Eu gosto muito do trabalho do Coudet, tanto que o contratei. Ele vem fazendo um bom trabalho, e mudar de treinador sempre pode ser algo traumático. Quando possível, a manutenção sempre é benéfica”, afirmou.