O Internacional oficializou a contratação do centroavante equatoriano Enner Valencia para o restante da temporada. Depois de cumprir os compromissos com a Seleção de Equador na Data Fifa, o atleta receberá um período de férias antes de reforçar o Colorado. A chegada é aguardada no dia 26 de junho. A estreia poderá acontecer a partir de 3 de julho.
Ainda existem algumas incertezas sobre como o equatoriano poderá se encaixar no time comandado pelo técnico Mano Menezes. Destaque no futebol europeu na última temporada, Valencia marcou 33 gols em 48 partidas pelo Fenerbahçe. Um alicerce para conquistar os números foi o fato de que estava em um esquema com dois atacantes, atuando ao lado de um pivô com porte físico.
O esquema tático, pouco usual na Europa, foi adotado após a chegada do técnico português Jorge Jesus. No Fenerbahçe desde julho de 2022, o comandante priorizou uma formação com uma dupla de ataque. O sistema tático preferencial era o 4-1-3-2. A formação dava prioridade para um sistema ofensivo com Enner Valencia (atacante de mobilidade) e Michy Batshuay (pivô).
Desta forma, o novo reforço do Colorado atuava praticamente como um segundo volante no esquema da equipe turca. A posição não existe no atual sistema tático prioritário de Mano Menezes (4-2-3-1), então será preciso adaptar Enner Valencia nas próximas semanas.
Qual posição pode ser adotada por Valencia?
Caso o esquema de Mano seja mantido, o atacante equatoriano pode atuar como o centroavante, na função que era exercida por Luiz Adriano. Valencia já atuou nessa posição em alguns momentos da carreira, mas oferece características diferentes. Isso porque é um jogador que busca mais movimentações e atua nas costas da defesa adversária.
O comandante do Colorado também pode adotar uma mudança de esquema, fazendo algo semelhante com o que foi abordado por Jorge Jesus. Desta forma, Valencia pode atuar ao lado de Luiz Adriano, com Alan Patrick atuando por trás dos dois.
Outra alternativa, porém que não daria tanta valorização para Valencia, seria com o mesmo atuando pelos lados do campo. Essa é a posição de origem do atleta, porém que ele não tem feito nos últimos anos da carreira. Aos 33 anos de idade, o atacante não deve cumprir com tanta eficácia o papel de atuar em velocidade e voltar para marcar.