Segundo tempo do Inter mostrou a defasagem da preparação física
Equipe caiu de rendimento e flertou com o empate
A atuação do Inter no primeiro tempo lembrou bastante aquele time avassalador de 2015, comandado por Diego Aguirre. Em um dos primeiros ataques Yuri Alberto colocou o time na frente do placar. Acontece que na segunda etapa o ritmo caiu bastante e por pouco a equipe não sofreu o empate.
Isso mostra o quão defasada está a preparação física do Internacional, indicando que os jogadores não conseguem manter 90 minutos de pressão e alto rendimento. Paulo Paixão terá trabalho árduo pela frente, como coordenador da preparação física.
Isso não é algo que pode ser resolvido de um dia para o outro. Leva tempo, pelo menos um mês até que os resultados comecem a ser visíveis. Mas, como havia feito 2×0 na primeira etapa, foi possível resistir e segurar o marcador, para conquistar 3 pontos importantes.
Acontece que o preparador físico trazido por Aguirre não é dos mais confiáveis. Em 2015, havia muita reclamação de que o time não conseguia manter o ritmo e isso seria culpa da preparação. De fato, o Inter colocava uma blitz nos primeiros minutos e depois baixava a rotação.
O Inter e a preparação física
Com a contratação de Miguel Ángel Ramírez, o Inter mudou o responsável pela preparação física. Trouxe Cristóbal Fuentes, que trabalhava na segunda divisão espanhola e não deu certo. Ele saiu junto com o técnico.
Agora, Aguirre também trouxe um profissional de sua confiança. Mas, Paulo Paixão foi acionado, para atuar como um supervisor, embora não se saiba ainda qual será o seu papel na prática.
Se conseguisse manter no segundo tempo o ritmo do primeiro, o Inter seria candidato ao título da Libertadores ainda em 2022.