Um técnico colorado aponta que não tem grupo suficiente para dar seguimento aos trabalhos por 90 minutos. Rogério Ceni, do Bahia, admite que o clube fica impossibilitado de manter o mesmo estilo de jogo em uma partida de futebol. O comandante utilizou a justificativa para explicar a virada sofrida contra o rival Vitória, mesmo abrindo 2 a 0 no placar.
“Nos minutos finais, quando a gente tem que fazer a troca pelos cansaços que batem. Infelizmente, hoje, as trocas são mais à frente e alguma solução que tenha a encontrar no miolo da zaga. Dentro de modelo de jogo que a gente construiu, que é muito bem treinado e é um futebol prazeroso de se ver, em determinado minuto bate o cansaço e realmente a gente sofre um pouco mais”, salientou o treinador.
O técnico Rogério Ceni ainda concedeu uma explicação mais específica, afirmando que o time não conta com as peças necessárias para fazer as trocas no meio de campo. Diante disso, o comandante acredita que o elenco curto teve responsabilidade direta para não conseguir manter o ritmo de jogo no clássico contra o Vitória.
“Você quer saber a verdade? Nós não temos as trocas necessárias para o modelo de jogo no meio de campo. Nós tínhamos um jogador no meio-campo. Nós temos as trocas no ataque, mas quer que eu coloque quatro atacantes? Eu jogo com quatro jogadores de modelo no meio-campo. Até o minuto 60 do domingo que vem, pode ter certeza que estaremos muito bem”, disse o técnico.
Rogério Ceni esconde amor pelo Colorado
O técnico Rogério Ceni é torcedor do Colorado desde a infância, já que o pai dele torce para o Internacional e repassou o amor ao filho. No entanto, apesar da conexão com o time gaúcho, o comandante nunca teve passagem pelo Beira-Rio. Ele é ídolo do São Paulo e já comandou diversas equipes no futebol brasileiro.