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Urgente: caso Edenilson segue no MP após falta de acordo

O caso da denúncia de injúria racial de Edenilson contra Rafael Ramos segue no MP após falta de acordo, segundo Eduardo Gabardo. Os dois jogadores participaram de audiência online no início de agosto, porém não houve consenso sobre o desfecho da situação.

O lateral do Corinthians continua afirmando que utilizou palavras de baixo calão, porém sem falar termos racistas. Edenilson só quer encerrar caso Rafael Ramos admita que praticou a injúria racial.

O prazo para o acordo está esgotado e a situação será remetida ao Ministério Público, que vai tomar uma decisão sobre o processo definindo se ele será aberto, com denúncia, ou arquivado.

A situação começou quando Inter e Corinthians se enfrentaram em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. No meio do confronto, Edenilson afirmou que foi chamado de macaco por Rafael Ramos.

O lateral da equipe paulista chegou a ser preso em flagrante por injúria racial pelo delegado plantonista Carlo Butarelli. O atleta foi liberado após o Corinthians pagar uma fiança de R$ 10 mil.

A defesa do jogador afirma que a versão apresentada por Edenilson é incorreta. As partes acreditam que o português usou o termo “mano, c****”, ao invés do termo racista apresentado pelo volante do Colorado.

Inter discorda de Rafael Ramos

Na época do caso, o corpo jurídico do Internacional emitiu uma nota para apresentar elementos que destacam contradições nas versões apresentadas pelo atleta Rafael Ramos na investigação. O lateral ofereceu quatro versões durante as investigações e o Internacional pontuou diferenças nos detalhes ditos.

No documento, os advogados destacam a técnica utilizada pelos peritos na coleta de material comparativo de portugueses de diferentes regiões, além de outros elementos. O corpo jurídico afirmou que há “contradições importantes nos depoimentos prestados pelo investigado no Estádio Beira-Rio e no Superior Tribunal de Justiça Desportiva”.