O atacante Walter, ex-jogador do Inter e atualmente no Pelotas-RS, voltou a falar sobre os descuidos cometidos na carreira. Em entrevista para o Globo Esporte, o centroavante afirmou que não tem problemas com bebidas alcoólicas e explicou o motivo do ganho de peso.
“Nunca neguei problemas com o peso. Me chamam de cachaceiro, mas eu não gosto de beber. Meu negócio é comida. Coca-cola, biscoito recheado. É abrir a boca. Quando eu voltei para o Athletico, em 2020, a gente fez um tratamento. O clube contratou um psicólogo para conversar todos os dias comigo”, disse Walter.
No Athletico, o atacante perdeu 23 kg em quatro meses, atingindo seu menor peso desde o início da carreira como profissional. Como motivação para atingir a meta, o atleta fez um trato com os médicos: a cada 3 kg a menos, teria direito a um biscoito recheado.
“O que os caras falavam quando me viam? ‘Tá drogado, tá cheirando pó’. Mas ninguém sabia o quanto eu ralava, treinando três vezes por dia, 8h, 10h e 16h, para chegar nesse padrão… E segurando a comida”, salientou o centroavante.
Walter viveu momento complicado na carreira
O atacante Walter também aproveitou para falar sobre o momento mais crítico de sua carreira, quando foi pego por doping. O atleta afirmou que sua mãe, conhecida como Dona Edith, teve responsabilidade direta durante o período.
“Dona Edith me sustentou em todos os momentos. Estava por mim nos bons e, principalmente, nos ruins. No pior deles: o doping. Sumi do mapa por dois anos, me isolei. Não via TV, não assistia nada de futebol. Joguei até em time de pelada para ganhar dinheiro”, revelou o atleta.
Aos 33 anos, Walter reforçou o Pelotas para contribuir na busca pelo acesso à elite do futebol gaúcho. O atleta já fez a estreia pelo clube e, de praxe, está acima do peso ideal.