Ídolo do Internacional, o dirigente Paulo Roberto Falcão teve mais uma vergonha confirmada em 2023. Isso porque, após o término do Campeonato Brasileiro, o rebaixamento do Santos foi oficializado. Apesar de ter sido demitido no meio do ano, o ex-jogador fez parte do departamento de futebol do clube e teve responsabilidade direta pelos resultados.
O profissional pediu para deixar o clube em agosto, logo após a divulgação de uma denúncia de importunação sexual por parte de uma funcionária do condomínio residencial onde mora, no litoral paulista. Contudo, em nota, Falcão disse que saiu por conta dos protestos pelos maus resultados e nega que tenha cometido a importunação sexual.
“Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo nesta data. Meu sentimento, em primeiro lugar, é defender a imagem da instituição. Sobre a acusação feita nesta sexta-feira, que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu”, disse Falcão.
A vítima registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher de Santos. De acordo com informação da Polícia Civil, os detalhes do ocorrido não foram revelados para preservar a acusadora e constam no “termo de declarações” da funcionária. O caso foi investigado nos últimos meses e acabou sendo arquivado pelos responsáveis.
Falcão teve responsabilidade no rebaixamento?
Falcão funcionava como o elo entre a comissão técnica e a diretoria santista. Ele também fazia parte das negociações por reforços, porém não entrava diretamente na questão financeira. O foco do dirigente era na avaliação técnica dos jogadores. Por conta disso, o profissional foi pontuado como um dos principais responsáveis pelo rebaixamento.
A temporada do Santos foi irregular desde o início da temporada. A equipe teve eliminações precoces no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, além da má campanha no Campeonato Brasileiro. O dirigente vinha sendo alvo constante de críticas nas redes sociais.