O lateral-direito Daniel Alves, que teve passagens por clubes como Barcelona, Sevilla e São Paulo, segue detido na Espanha, completando 11 meses de prisão. O profissional é acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos. Ele aguarda julgamento e já teve quatro pedidos de liberdade condicional negados, podendo ser condenado a até 12 anos.
Apesar do imbróglio na Espanha, Daniel Alves recebeu uma notícia favorável da justiça brasileira. O Ministério Público Federal (MPF) encerrou a investigação sobre irregularidades nos convênios da ONG Instituto DNA, fundada pelo jogador, com o governo federal. Anteriormente, o MPF havia apontado possíveis irregularidades no repasse de verbas da entidade.
Por conta do desfecho positivo, o Instituto DNA, que passou a ser gerido por Rodrigo Gomes Valentim, recebeu a notícia de que voltará a receber fundos do governo federal para projetos esportivos. A organização terá direito a R$ 690.189 provenientes da Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social.
É importante ressaltar que a verba tinha sido suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU), devido à consideração de irregularidade no tempo de convênio da ONG Liderança, liderada por Daniel Alves, com o governo, ultrapassando o limite de três anos.
Daniel Alves pode ser liberado?
Apesar da boa notícia, o lateral-direito Daniel Alves segue detido em Barcelona e continua buscando por alternativas para conseguir a liberdade condicional. O defensor teve todos os pedidos recusados, porém acredita que pode mudar a situação com a transferência de moradia das pessoas que fazem parte de sua família, que passariam a morar na Espanha.
No entanto, Daniel Alves segue detido e não existe expectativa para que possa ser solto. A tendência é de que o defensor cumpra a condenação de até 12 anos.