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Entenda por que Cacique Medina não foi demitido do Inter

O Internacional decidiu pela permanência do técnico Cacique Medina após a vexatória eliminação contra o Globo-RN, pela Copa do Brasil. Em entrevista coletiva realizada na noite desta sexta, o presidente Alessandro Barcellos apenas confirmou a saída do executivo Paulo Bracks.

Uma série de fatores levaram a decisão de acreditar em Medina. Esse acerto foi alinhado em reunião que começou às 15h, pouco depois da chegada da delegação colorada. Diferentes grupos políticos questionaram e ouviram explicações de setores técnicos e administrativos do clube.

Um dos fatores que sustentaram a manutenção do Cacique é a confiança do grupo de jogadores, que inclusive convocou coletiva para assumir a responsabilidade pelos resultados. Para a direção, nenhum problema de relacionamento está ocorrendo na convivência entre atletas e comissão técnica.

Além disso, a falta de contratações e as carências do grupo deixam os diretores convictos de que não deram as peças necessárias para a aplicação do modelo de jogo de Medina.

E, além desses dois fatores, a proximidade do clássico GreNal também preocupa. Ainda com a memória fresca do clássico do “fato novo”, de 2015, quando o colorado foi goleado por 5 a 0, os dirigentes acreditam que uma mudança seria perigosa em data tão próxima da partida.

Medina tem prazo de validade no Inter?

Mesmo que Alessandro Barcellos afirme que o treinador não tem nenhuma data específica para mostrar evolução no trabalho, já é fato nos corredores do Beira-Rio que uma sequência ruim contra Aimoré e Grêmio significariam a demissão de Medina.

Foco nos jogadores

Um dos principais focos das críticas de Alessandro Barcellos foi o grupo de jogadores do Internacional. Segundo o presidente, é preciso ter mais comprometimento e vontade de ganhar.

Questionado sobre a necessidade de renovação do elenco, Barcellos afirmou que não pode desvalorizar ativos do clube, mas que a direção segue procurando oportunidades de mercado para renovar em diversos setores.

A primeira saída confirmada foi de Rodrigo Lindoso, emprestado ao Ceará. Heitor também deve ser emprestado, porém ainda faltam clubes interessados no lateral.