Foram oito horas de reunião no conselho de gestão do Internacional na sexta-feira (4). Como resultado, Paulo Bracks, que era o diretor executivo de futebol do clube, foi mandado embora. Mas, Cacique Medina e Papaléo seguem em seus cargos.
Medina balança, seu emprego está por um fio. Se empatar com o Aimoré no domingo (6), novamente a pressão será enorme pela demissão. Mantido no cargo, qualquer resultado que não seja vencer o GreNal do dia 9 poderá significar a sua demissão.
No futebol, situações como esta são quase irreversíveis. O Grêmio demitiu Vagner Mancini depois de empatar em casa contra o Juventude, liderando e invicto no Gauchão 2022. O que fará o Inter, que neste momento nem está no G4 da competição e caiu na Copa do Brasil?
Medina foi mantido pela direção, que tem medo de ver o time ser goleado no GreNal. Em 2015, Aguirre foi dispensado dias antes do clássico e o resultado foi de 5 a 0 para eles, com Odair Hellmann na casamata.
É apenas o último suspiro de um trabalho ridículo. Ele não tem esquema tático, não tem titulares, não há jogadas. É um futebol medonho, que seguirá por pelo menos mais um jogo ou dois. E se ganhar do Aimoré e do Grêmio, continuará no clube, mesmo que tudo esteja errado no seu time.
Cacique só não cairá na próxima derrota se antes dela emendar uma sequência de vitória. Neste momento, parece pouco provável que aconteça.