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Entenda a regra que eliminou o Internacional da Copa do Brasil

O Inter superou o América Mineiro por 3 a 1 no tempo normal, levando a partida para os pênaltis. O Coelho venceu as disputas por 5 a 4 e a cobrança desperdiçada por Carlos de Pena chamou a atenção, já que ele estufou as redes e, mesmo assim, houve a anulação do gol.

Mesmo que não aconteça com frequência, o lance ocorrido com Carlos de Pena é previsto na regra. Em caso de dois toques durante a cobrança, o chute é anulado e é marcado tiro indireto para os adversários. O pênalti é caracterizado como tiro livre direto, portanto não pode ser acertado pelo mesmo jogador duas vezes consecutivas.

O erro do meio-campista foi semelhante ao ocorrido com Pedro, do Flamengo, em 2020. O atleta acabou escorregando e, na hora de finalizar, a bola desviou no pé de apoio e deslocou o goleiro, estufando o fundo das redes. O lance gerou polêmica na época.

“O Pedro chuta com a perna direita e a bola toca no pé esquerdo. Então seriam dois toques na bola. Por isso tiro indireto bem marcado pelo árbitro”, explicou na época a comentarista de arbitragem da Globo, Nadine Basttos.

Mano Menezes comenta derrota do Inter

O Internacional não conseguiu sustentar a vantagem conquistada no primeiro tempo e tomou gol para o América no final da partida. A questão física foi pontuada como o principal problema da derrota e o técnico Mano Menezes falou sobre o assunto.

“Não vamos mais falar disso (questão física). Temos de ver como solucionar. Com uma competição a menos, vamos ter um período maior para fazer isso. É sempre da pior maneira que se consegue isso. Teremos um calendário que não queríamos, mas que abre a possibilidade de se corrigir essas questões”, disse o treinador.