O Internacional perdeu por 3 a 1 para o Botafogo, no último sábado (12), e ficou ainda mais próximo da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O entendimento é de que o Colorado perdeu para o líder da competição – que faz uma campanha avassaladora em 2023 – porém a situação do alvirrubro na tabela gerou preocupação nos bastidores.
Em coluna na GZH, o jornalista Diogo Olivier teve compreensão ao falar sobre a derrota para o Alvinegro. O comunicador citou desgaste físico vivido depois da derrota para o River Plate e lembrou que a equipe do Rio de Janeiro ainda não perdeu dentro de casa. Desta forma, qualquer outro resultado seria surpreendente para o time de Eduardo Coudet.
“Dessa vez há o desconto de que ninguém resiste ao Botafogo no Engenhão. O líder fulminante do Brasileirão ganhou todos os jogos que disputou em casa. O desgaste colorado vivido contra o River pegou. O problema é que a derrota de virada (são sete rodadas sem vitória) do Inter, por 3 a 1, traz de volta alguns fantasmas”, disse o comunicador.
Mesmo que haja um certo entendimento sobre a derrota do Inter, Diogo Olivier lembrou que o Internacional ficou mais próximo da zona de rebaixamento e se afastou do G-6. A sequência de resultados negativos indica que o Colorado corre risco de queda, então precisará fugir da parte de baixo da tabela até o restante da temporada.
“Outro fantasma é a tabela. O Inter desabou. Já está mais próximo da zona do rebaixamento do que da faixa de Libertadores. São muitas derrotas. Não ganha desde junho no campeonato nacional. Estamos no meio de agosto. Estacionou nos 24 pontos. Precisa chegar aos 45 para não correr risco de pânico”, explicou o jornalista.
Campanha do Inter pode atrapalhar na Libertadores
O jornalista Diogo Olivier acredita que a sequência de resultados no campeonato nacional pode ter interferência direta no desempenho da competição continental. Em um primeiro momento, Coudet trata o mata-mata como prioridade. “O Inter travou no Brasileirão, e isso também põe pressão na Libertadores. Se der errado lá, o déficit aqui começa a ficar dramático”, afirmou.