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Abel Braga perde a paciência e cobra clube na Justiça

Ex-treinador do Internacional, Abel Braga iniciou reclamação trabalhista contra o Cruzeiro devido ao descumprimento do acordo feito entre as partes nos últimos anos. O técnico esteve à frente do clube em 2019, no ano do rebaixamento para a Série B.

Abel Braga se manifestou na Justiça e teve uma audiência marcada para o dia 30 de junho. A sinalização é de que aconteça um novo acordo entre as partes, sendo que esse pode ser o terceiro realizado entre o treinador e o Cruzeiro.

Segundo a reclamação do técnico, ele tinha um salário de R$ 360 mil e não recebeu valores na sua rescisão, que ocorreu em novembro de 2019. Em julho de 2020, as partes fizeram novo acordo e ocorreu um reajuste em agosto de 2021.

Conforme previsto na negociação, o Cruzeiro se comprometeu a pagar R$ 726.050 em 17 prestações. Abel Braga afirma que recebeu somente duas parcelas de R$ 3.288,62 e o restante não foi pago.

Mano Menezes também tem problema com o Cruzeiro

O técnico Mano Menezes explicou, em entrevista para a TNT Sports, o motivo por qual não concorda, em partes, com a chegada da SAF aos clubes brasileiros. O treinador disse que a situação acabou se tornando “uma grande vigarice” e mandou uma indireta ao Cruzeiro.

“Eu achei esse negócio da SAF, uma parte desse negócio, uma grande vigarice, porque se existe uma coisa sagrada no Brasil, são os direitos trabalhistas. Então, na medida em que você permite que se faça uma SAF e que pode direcionar e parcelas dívidas de contratações, as dívidas trabalhistas tem que cumprir, porque no país isso sempre foi sagrado”, afirmou o comandante.

Mano Menezes esclareceu a situação e falou sobre a dívida que o Cruzeiro tem com ele. O treinador colocou o clube na Justiça para receber a quantia em questão, porém terá que ficar por anos esperando devido a chegada da SAF.

“Eu estou com uma dívida trabalhista dos salários que o Cruzeiro não me pagou, não entrei na Justiça pedindo horas extras. É do dinheiro que o Cruzeiro disse que me devia e foi lá e colocou no acordo, mas não pagou. Então, me obrigou a ir na Justiça para receber, já foi para várias instâncias e eu venci. Só que agora em função da SAF, pode ficar seis anos esperando”, salientou o técnico.