A única demissão ocorrida no Inter ontem (4), só pode ter uma justificativa. Alessandro Barcellos queria ter outras peças para demitir, caso o Inter não avance à segunda fase do Gauchão. Ou caso um desastre ocorra no GreNal 435.
Depois de ser eliminado pelo Globo, todo o departamento de futebol e a comissão técnica precisavam sair. Pois, renovar o elenco em meio a temporada é muito difícil. Inclusive isso havia sido prometido no começo do ano e não ocorreu.
Paulo Bracks realmente precisava sair do Inter, mas não era só ele. Emílio Papaléo tem feito um papel muito abaixo, do que se espera de um vice de futebol do colorado.
Medina conseguiu fazer o Inter jogar menos do que vinha jogando no final de 2021. A única justificativa para as suas manutenções, é Barcellos ter quem trocar caso o pior venha a acontecer.
Mas, manter o que não vem dando certo, como uma segurança de dar a resposta à torcida no futuro, é errado. Pois, provavelmente, os fracassos devem aparecer, afinal, manteve-se os culpados do fracasso anterior.
O presidente do Inter tem pensado em agir de maneira que possa se proteger. Na eleição, ele prometeu que o torcedor não iria mais sofrer. Mas, Barcellos tem agido de forma para que ele não sofra, quando os fracassos ocorrem. Contudo, o torcedor continua frustrado.