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Conversas quentes foram decisivas para o trabalho de Medina melhorar

O futuro do técnico Cacique Medina se tornou uma incerteza após um início de temporada ruim do Inter. A vitória no GreNal 435 mostrou quão o grupo está unido com o treinador.

Após o apito final, os jogadores do Internacional procuraram o treinador para comemorar a vitória no clássico. Isso foi visto como um sinal de apoio para o treinador que estava com o cargo totalmente ameaçado antes do GreNal.

O ídolo D’Alessandro, um dia após a vitória contra o Grêmio, elogiou o técnico Medina.

“Quando o treinador é capaz, entrega trabalho, é gente boa, chega cedo, vai embora tarde, o grupo aceita essa condição e quer que o treinador fique. Fazemos os treinamentos em dois períodos, tentamos absorver uma ideia que não tem nem dois meses ainda, mas vemos que pode melhorar” – afirmou D’Alessandro um dia após o Gre-Nal em entrevista ao SporTV.

No último sábado, quando o Inter venceu o Aimoré, houve uma conversa entre dirigentes, jogadores e comissão técnica em tom de cobrança.

“Passamos dias muito duros, mas também existe uma avaliação do trabalho que vinha sendo feito. Eu penso que há um convencimento. Se os jogadores não estivessem convencidos, eu seria o primeiro a ir embora. Mas os jogadores estão convencidos do trabalho. Acontece que no futebol é preciso também ter paciência” – declarou Medina depois do Gre-Nal.

Medina também mudou algumas de suas ideias nos últimos dias. Um exemplo foi a escalação que iniciou o jogo contra o Grêmio. A formação tinha três jogadores diferentes em relação ao time que iniciaria em 2 de fevereiro. Kaique Rocha, Liziero e Mauricio foram as novidades nos lugares de Dourado, Bruno Mendéz e Wesley Moraes.