Eduardo Coudet acaba se contradizendo e pisando em tudo aquilo do que falou quando estava defendendo o Internacional no passado. O Colorado, como todos os outros times, teve treinadores que deram e os que não deram certo, sendo que o segundo grupo normalmente era levado à um fim precoce de seus trabalhos junto ao clube, normal no futebol brasileiro.
No entanto, uma situação bastante inusitada que pegou o Clube do Povo foi quando o treinador estava entregando os resultados dentro de campo, mas acabou decidindo por deixar o cargo, decepcionando a torcida. Esse foi o caso de Eduardo Coudet, contratado pelo colorado em 2020 para organizar a casa e ajudar a equipe à conquistar títulos.
Algo que até estava próximo de acontecer, no entanto, o treinador acabou tendo alguns problemas e resolveu deixar o Inter em novembro do mesmo ano, quando a equipe ocupava a primeira posição do Campeonato Brasileiro. O comandante deixou Porto Alegre e foi para o Velho Continente, onde, na Espanha, acabou assumindo o Celta de Vigo, com um trabalho nada espetacular.
Na época, a saída do Inter foi atribuída à problemas com a direção e departamento de futebol. As informações davam conta de que Coudet pedia mais reforços e não acreditava no elenco que tinha nas mãos. Na época, ele afirmou que o grupo do Clube do Povo era curto e que não tinha grande nível de hierarquia, o que não parece estar se confirmando agora.
Coudet só quer ex-jogadores do Inter
Surpreendentemente, mais de dois anos depois de sua partida para a Espanha, Eduardo Coudet retorna ao Brasil para comandar o Atlético-MG, mas as suas primeiras ações no comando acabam contradizendo tudo que disse anteriormente. Mesmo achando o elenco de 2020 limitado, foi em busca de três atletas no mercado que faziam parte do Inter naquele ano, Patrick, Edenilson e Bruno Fuchs.