Logo após a saída de Renato Gaúcho em 2011, o Grêmio teve que procurar por alternativas para formar a comissão técnica. O primeiro nome foi o de Cuca, ex-Cruzeiro, porém não houve respaldo do departamento de futebol. Em seguida, através de reunião com o departamento de futebol, Dunga, ex-Seleção Brasileira, foi cogitado para fazer parte do clube.
A alternativa foi debatida pelo Antônio Vicente Martins e os assessores César Cidade Dias e José Simões. No entanto, apesar do desejo de contar com os serviços de Dunga, não houve consenso. Apesar disso, a alternativa se enquadrou no perfil estabelecido pela direção: um técnico que prioriza o sistema defensivo, tenha experiência e imponha respeito no vestiário.
Na entrevista coletiva após a saída de Renato, Antônio Vicente Martins disse que não tinha problema em trazer um treinador com ligação com o Internacional. Dunga foi jogador do maior rival do Grêmio na década de 1980 e ainda teve uma passagem pelo Colorado pouco tempo depois.
Na época, Dunga tinha 47 anos e estava vivendo em Porto Alegre desde a eliminação do Brasil para a Holanda na Copa do Mundo de 2010. O advogado Juarez Rosa da Silva, representante do treinador, em contato com o iG, negou qualquer conversa com o Grêmio. “Não tem nada. Ninguém o procurou. E Dunga não tem interesse em trabalhar agora no futebol brasileiro”.
Dunga não foi o único especulado no Grêmio
Enquanto não trouxe um novo nome, o Grêmio adotou a utilização do interino Roger Machado. Além disso, havia uma especulação para que Odone pudesse tentar a aquisição de Paulo Paixão, ex-preparador físico da Seleção do Brasil que não renovou contrato com o time gaúcho até o final de 2010. Desta forma, Flávio de Oliveira viraria auxiliar.