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É por esse motivo que o Inter pode mudar o futebol brasileiro

O Inter anunciou a chegada do volante Fernando na tarde de quinta-feira (22). Apesar do movimento na janela de transferências, o Colorado segue em busca de alternativas para reforçar o elenco. O departamento de futebol ainda pretende trazer um lateral-esquerdo e um goleiro. Além disso, o clube trabalha para fechar as tratativas com Thiago Maia.

Para que tenha mais facilidade na prospecção de reforços, o Inter se movimenta nos bastidores para conseguir modificar o limite de estrangeiros no futebol brasileiro. Atualmente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) permite apenas sete atletas relacionados por partida. Em confrontos internacionais, não existe nenhum tipo de restrição.

Desta forma, o Inter precisa escolher qual estrangeiro vai sobrar em virtude de oito jogadores no plantel. Rochet, lesionado, sobra neste começo de temporada enquanto se recupera de dores na região torácica. Com a iminente volta do uruguaio, o meio-campista Carlos de Pena tende a ser liberado para aliviar a folha.

Mesmo com a provável saída, o Inter pretende trazer mais atletas de fora do país. O atacante Rafael Borré, que chegará no segundo semestre, voltaria a deixar o número acima do permitido. É por conta desse motivo que o Colorado pretende mudar a regra no futebol brasileiro. O clube entende que os estrangeiros apresentam custos mais baixos no mercado.

Inter apoia novo movimento no Brasil

Os dirigentes de diversos clubes brasileiros aderiram ao movimento iniciado por Fortaleza, São Paulo, Botafogo, Vasco e Athletico-PR. A intenção é de que a CBF aumente o limite de estrangeiros para nove jogadores. A pauta será discutida no Congresso Técnico do Brasileirão de 2024, que será realizado nos próximos dias.

“Está cada vez mais necessário que se faça essa discussão. O mercado brasileiro está com valores elevados, vive um momento inflacionado, e a opção viável é buscar no mercado estrangeiro. A questão de competições internacionais, não há limite de jogadores, enquanto no Brasileirão tem essa limitação”, salientou o presidente Alessandro Barcellos.