A Fifa e a International Board (IFAB) liberaram, após reunião realizada nesta quarta-feira (27), a possibilidade de as organizações futebolísticas adotarem ou não as cinco substituições nas partidas de forma permanente.
A regra deveria valer apenas até a Copa do Mundo de 2022 e foi adotada por causa da pandemia, mas as organizações nacionais de diversos locais do mundo solicitaram para que essa decisão seja permanente, então a FIFA acatou ao pedido e permitiu que cada confederação decida se vai adotar ou não nos próprios campeonatos.
Após a mudança, os clubes foram permitidos a realizar duas substituições extras depois do intervalo, além das três que já podiam ser executadas. Uma alteração a mais também foi autorizada em caso de prorrogação.
A única grande liga do futebol europeu que não deu continuidade ao pedido foi a Premier League, que voltou com as únicas três substituições em 2020/21. Alguns técnicos de clubes ingleses, como Guardiola e Jürgen Klopp, não gostaram da decisão e pediram a continuidade das cinco alterações, mas o pedido não foi acatado.
Entenda porque a decisão não ajuda o Inter
No Brasil, tudo indica que as cinco substituições devem continuar de forma permanente e a decisão pode prejudicar o Internacional, já que o Colorado é comandado por Diego Aguirre, que não curte fazer muitas substituições.
O treinador, por exemplo, chamou a atenção e virou alvo de criticas de parte da torcida após a derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, pois não realizou nenhuma alteração na partida. Em entrevista após o jogo, Aguirre justificou o motivo da escolha e se defendeu por não ter trocado nenhum jogador.
“Acho que fizemos um bom jogo. Não é uma obrigação trocar jogadores. Para fazer uma substituição é preciso tirar um do time, e achei que todos estavam bem. Ninguém sabe o que teria acontecido com trocas, estamos falando de coisas que não aconteceram”, afirmou Aguirre.