O Inter segue se defendendo institucionalmente da possibilidade de ser punido em razão dos acontecimentos do último clássico Gre-Nal. A possibilidade de uma denúncia do TJD retirar o mando de campo colorado no próximo clássico preocupa nos bastidores. Entretanto, publicamente, os dirigentes são taxativos ao afirmarem: “Não há a menor chance.”
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o vice-presidente jurídico do clube, Guilherme Mallet falou sobre o assunto. Ele reiterou que o clube não tem qualquer responsabilidade e jurisdição sobre o que acontece do lado de fora do estádio.
“Mesmo que o clube quisesse, agir lá fora não seria possível. A escolta e o deslocamento do ônibus é uma responsabilidade da Brigada Militar. Então não haveria o que a gente fazer.”
Descartou torcida única e portões fechados
Sobre torcida única, Mallet enxerga que esta não é uma alternativa.
“Tendo em vista os confrontos que a gente teve no interior do estado. O fato que aconteceu no entorno no Beira-Rio, tudo isso não seria evitado por uma decisão de torcida única. Pelo contrário. Tu tiraria os torcedores de um raio de visibilidade que eles possuem dentro do estádio.”
Sobre portões fechados, o dirigente descartou completamente.
“Não tem o menor motivo para fechar o portão. Seria mais uma punição para o mandante do jogo. Seria uma situação esdrúxula que colocaria em cheque a legitimidade e a valorização do campeonato. Seria muito estranho, uma intervenção desnecessária. Ainda mais levando em conta que o adiamento do jogo envolve torcedores que já pagaram o ingresso.”