Ídolo do Internacional, o ex-volante Pablo Guiñazú foi um dos melhores profissionais que pisaram no Beira-Rio durante o século XXI. O argentino era conhecido pela raça e alta capacidade de combatividade dentro de campo. Desta forma, o meio-campista fez parte de uma das gerações mais vitoriosas da história do Colorado, sendo multicampeão durante a passagem em Porto Alegre.
No entanto, Guiñazú tinha uma característica que chamava a atenção dos torcedores do Internacional. O casaco, que sempre utilizava nos treinamentos, mesmo em período de altas temperaturas, foi colocado em pauta nos bastidores. O argentino explicou o motivo em entrevista ao canal do Youtube ”Bora Falar de Inter”.
Segundo o ex-jogador, a medida era adotada desde a infância e tinha a intenção de acostumar a mente para a partida. “Desde pequeno eu sempre botei um casaco ou moletom para treinar. Dava aquele suador e fui me acostumado. Era uma coisa também para acostumar a mente e me preparar. Sendo volante, você corre para todos os lados, o ar para de vir, você cansa”, salientou o ídolo do Internacional.
Por conta do uso do agasalho, o volante afirmou que se sentia mais leve durante os jogos. “Se eu treino de moletom e vou para o jogo só com a camisa, já dava uma sensação de alívio. No Brasil eu enfrentei os melhores jogadores. Não era fácil correr os 90 minutos. Usar casaco no dia a dia era também uma questão mental”, disse o ex-jogador.
Guiñazú foi multicampeão pelo Inter
O volante Pablo Guiñazú viveu um período de glórias no Internacional. Ele conquistou uma Copa Libertadores, uma Sul-Americana, uma Recopa Sul-Americana e cinco estaduais com o Colorado. O ex-jogador deixou o Beira-Rio em 2013 e ainda vestiu a camisa de outros clubes da América do Sul, como o Vasco da Gama e o Talleres.