O Internacional foi superado pelo Ypiranga no Gauchão 2022 e a derrota acendeu o alerta vermelho nos bastidores pela primeira vez no ano. Nesse primeiro momento, a maior parte das criticas caíram em cima do técnico Cacique Medina.
O jornalista Diogo Olivier falou sobre a derrota do Internacional e, apesar de defender os testes de Medina, criticou as decisões tomadas pelo treinador. Além disso, foram pontuados alguns erros cometidos pelo Colorado durante o jogo.
“É um erro culpar Cacique Medina pela derrota medonha para a marcação alta do organizado Ypiranga, embora algumas escolhas suas mereçam críticas. O mais preocupante são os velhos problemas”, disse Olivier.
“Como a saída de bola lenta e incapaz de ser feita no campo adversário por falta de qualidade no passe, salvo exceções como o lance do pênalti perdido por Edenilson”, completou.
O jornalista também falou sobre o desempenho dos jogadores durante a partida. Os lados do campo foram as áreas mais criticadas por Diogo, já que os laterais e a falta de opções de pontas foram citados como problemas.
“A deficiência severa dos laterais, Moisés em especial. A quase ausência de atacantes de lado que vão para cima como o próprio Erick, o nome do jogo. Não se faz limonada sem limões. É uma questão de fundo, anterior ao técnico, qualquer técnico, na vida do Inter”, afirmou o jornalista.
Criticas poupadas para Medina
Olivier ainda aliviou as criticas para Medina. Apesar de ter citado alguns erros cometidos pelo treinador, o jornalista disse que os testes tem mesmo que ocorrer, porém precisam ser escolhidos de um jeito melhor.
“Crítica não é cancelamento. Elogio não é oficialismo. Pode-se (deve-se) elogiar ou criticar sem perseguição ou alinhamento. Medina tem mesmo de testar, mas talvez tenha errado a mão no adversário e na hierarquia das observações”, comentou Olivier.
“Antes do David centroavante, deixando Wesley e Cadorini no banco, não seria melhor testá-lo pela primeira vez na sua, atacante pela esquerda? Antes de Edenilson no lugar de Taison, não seria melhor vê-lo como em 2020, já que ele, Medina, ainda não o escalou pela direita?”, finalizou.