Miguel Ángel Ramírez escalou bem o Internacional para o jogo contra o Vitória, pela Copa do Brasil. Ele mandou a campo o que tinha de melhor à disposição, exceto trocar Marcelo Lomba por Daniel. De resto, acertou em tudo e mostrou de novo que está atento aos maus desempenhos.
Por algum tempo, a insistência injustificada em Zé Gabriel e Carlos Palacios irritou o torcedor colorado. Primeiro o zagueiro foi colocado no banco e agora foi a vez do atacante, ele virou reserva contra o Sport, na estreia do Brasileirão. E claro, dessa vez estava à serviço da Seleção Chilena e por isso não jogo.
A entrada de Johnny no meio de campo foi interessante. Rodrigo Lindoso é um jogador bastante burocrático, ele não compromete na defesa, mas constrói poucas jogadas. Enquanto Dourado é mais completo, embora também não seja espetacular.
Ramírez também acertou no ataque, ao escalar Patrick e Caio Vidal, deixando Maurício entre os reservas. Esse jogador já demonstrou que atua melhor pelo meio. Contudo, Caio não aproveitou a chance que teve e ficou apagado no jogo.
Ramírez escalou bem, embora o primeiro tempo tenha sido ruim
A falta de ofensividade da equipe não é justificada pela escalação. As coisas precisam ser analisadas de maneira separada. De um lado, a formação foi boa, do outro, a postura foi bem ruim nos primeiros 45 minutos.
Na segunda etapa o Inter jogou melhor. Boschilia voltou a jogar e até teve algumas oportunidades, mostrando que será muito útil na sequência da temporada.
O Inter praticamente não sofreu ataques. Daniel fez apenas uma defesa, uma ponte bonita para salvar o Colorado. Com os pés o goleiro foi tranquilo, mesmo com a pressão dos atacantes adversários, não errou em nada. Quem sabe atue novamente contra o Fortaleza.
Resumindo, o time pode até ter jogado mal, mas isso não é culpa da escalação. Talvez esse seja o time ideal, com Lomba de volta ao gol (se Daniel voltar a falhar) e com a entrada de Boschilia na vaga de Caio Vidal. Assim, o Inter terá um time titular dos mais fortes do país.