Na tarte deste sábado, 18, Ronaldo anunciou a compra do Cruzeiro, em um projeto para recolocar o tradicional clube mineiro na Série A. Diante disso, muitos torcedores do Internacional começaram a se questionar se algum bilionários poderia adquirir o clube e injetar dinheiro nos cofres colorados.
Ronaldo, mesmo que tivesse a oportunidade, provavelmente não investiria em um tradicional adversário do Cruzeiro. No entanto, nomes como o de Delcir Sonda e Elusmar Scheffer já são conhecidos da torcida do Inter.
Atualmente, pelo estatuto do clube, isso seria impossível. Mesmo no Cruzeiro, essa alteração de estatuto apenas ocorreu na urgência de um clube afundado em dívidas e sem perspectivas de retorno para a elite. Em cenários estáveis, como do Inter, uma alteração deste tipo dificilmente seria aprovada.
E para investir no Inter?
Na impossibilidade de comprar o clube (ou porcentagem das ações de uma possível empresa gestora), esses abonados poderiam realizar investimentos? A resposta é complexa!
Delcir Sonda, atualmente conselheiro, não poderia, por fazer parte do quadro diretivo do clube. Elusmar, que não é conselheiro, poderia realizar investimentos financeiros, assim como Sonda fazia antes de se candidatar na Chapa 01 do clube.
Esses investimentos não garantiriam nenhuma participação societária no Internacional, sendo que o máximo que esses empresários conseguem gerir são os direitos econômicos de atletas. Em uma das principais campanhas coloradas, em 2010, Sonda tinha participações em dois dos principais atletas: Kleber e D’Alessandro.
Em 2021, Elusmar protagonizou episódio curioso. Ao investir R$ 1 milhão para que Rodinei atuasse contra o Flamengo, o “homem da soja” viu sua aposta virar decepção: O jogador foi expulso e comprometeu na partida.