Desde o período em que Sebastião Melo subiu o tom, determinando o prazo de 12 meses para que as obras fossem iniciadas no estádio Olímpico e no entorno da Arena do Grêmio, as medidas ainda não foram tomadas. Na época, caso a movimentação não iniciasse no período, Melo prometia revogar o regime urbanístico especial criado (que deixou o terreno Olímpico com um valor maior).
Caso mesmo assim nada fosse feito, o prefeito ainda sugeriu que a prefeitura pudesse desapropriar a área e vendê-la. Um projeto de lei foi encaminhado pela prefeitura para a Câmara Municipal. A matéria segue em tramitação e já recebeu parecer favorável de três comissões. No entanto, as intervenções não começaram e as ruínas seguem preocupando os moradores do entorno.
Eles ainda reclama sobre os assaltos frequentes na região. Além disso, equipes da Secretaria Municipal de Saúde realizam inspeções no terreno em busco de foco do mosquito Aedes aegypti. O entendimento é de que o estádio do Olímpico é critico, então mudanças precisam ser tomadas nos próximos meses.
Nos bastidores, o Grêmio segue negociando para definir a situação. Contudo, ainda não há qualquer previsão de qualquer acerto entre as partes. Para que as obras possam ocorrer, é necessário que seja realizada a troca de chaves, ou seja, o Tricolor repassa o estádio na Azenha para as empresas, que transferem a Arena para o clube gaúcho.
Grêmio responde pela Arena OAS
O Grêmio teme ser responsabilizado pelas obras no entorno da Arena. Além disso, os bancos cobram na Justiça a falta de pagamento pelo empréstimo feito à OAS para a construção do novo estádio. O estádio, inclusive, já chegou a ser penhorado.
As instituições financeiras cobram o pagamento de R$ 226,39 milhões não pagos. A ação foi debatida na Justiça de São Paulo. O Grêmio aguarda uma definição de uma ação que está tramitando há oito anos no Rio Grande do Sul.