O Inter anunciou na tarde desta sexta-feira, o desligamento do vice-presidente de futebol, Emílio Papaléo Zin. Ele pediu demissão ao presidente Alessandro Barcellos após 11 meses a frente da pasta. O motivo já era conhecido de quem convivia nos bastidores do clube e percebia um certo distanciamento de Papaléo do ambiente do vestiário.
Papaléo alegou incompatibilidade de suas atividades profissionais com o cargo de vice-presidente de futebol. Ele é desembargador do Tribunal Regional do Trabalho e tem encontrado dificuldade em conciliar os dois compromissos.
Aliás, um relato que recebi nos bastidores é que Papaléo avisou quando convidado que teria condições de exercer o cargo, enquanto estivesse de home office das atividades no tribunal. Há alguns meses, ele retornou com os trabalhos presenciais. Em função disto, ficou de fora de algumas viagens e diminuiu sua frequência no CT.
O episódio da greve dos jogadores, por exemplo, acontece sem a presença de Papaléo no vestiário. Avisado, foi as pressas para o CT. Ainda assim, não foi uma peça-chave na negociação com os jogadores, que foi tocada principalmente pelo presidente e pelos profissionais da pasta.
Não há ainda uma definição sobre quem será o novo vice da pasta.