O Foz do Iguaçu, do Paraná, está cobrando uma divida pendente com o Grêmio. Desde o começo do ano, a equipe paranaense tem uma ação contra o Tricolor Gaúcho na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF, onde cobra 30% da venda do atacante Pepê ao Porto. Uma primeira proposta foi recusada e o tema segue em análise nos bastidores.
A transação concretizada em 2021 rendeu R$ 98,6 milhões pela cotação da época. O Foz do Iguaçu alega que deveria receber o seu percentual, enquanto o Grêmio alega que existia uma comunicação de divisão da quantia com outras partes. Por conta da indefinição no negócio, os paranaenses ingressaram no CRND (órgão criado para definir a discordância de filiados).
O Tricolor Gaúcho fez uma oferta para parcelar o montante, porém o Foz não aceitou. “Estou afirmando: na CNRD, eles propuseram dividir em 12 vezes o valor que devem. Não aceitamos, pois tem a correção monetária e os juros e não quero em 12 vezes”, salientou Arif Osman, presidente da equipe paranaense.
Em meio ao momento de insatisfação do Foz do Iguaçu, o mandatário do clube concedeu entrevista ao programa Futebol Alegria do Povo, da Rádio Grenal. Durante a participação, o mandatário afirmou que os empresários Adriano Spadotto e Giuliano Bertolucci mandam no Grêmio. Além disso, ele diz que Carlos Amodeo, ex-CEO do Grêmio, faz parte da mesma “gangue”.
Grêmio tem mais uma dívida pendente
A situação gerou bastante polêmica nos bastidores e muitos torcedores pedem para que haja uma investigação mais aprofundada sobre o tema. No entanto, o Grêmio segue trabalhando normalmente e acredita que vai definir a situação pendente com o Foz do Iguaçu. Por enquanto, o clube paranaense ainda está aguardando os valores devidos.
Além disso, é importante ressaltar que o Tricolor Gaúcho esteve envolvido em mais um calote. Desta vez, trata-se da negociação referente à venda de Bitello ao Dinamo Moscou, da Rússia. O Cascavel tem 30% dos direitos econômicos do jogador, porém não recebeu o total do montante.