O lateral-direito Daniel Alves segue preso, acusado de abusar sexualmente uma jovem de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona, e ainda não teve o veredito sobre o seu caso. Entretanto, uma nova informação agitou a situação em torno do jogador: um ex-companheiro de cela entregou que ele pretendia fugir ao Brasil caso recebesse liberdade condicional.
“Se lhe concederem a liberdade provisória até o julgamento, ele vai para o Brasil de certeza”, declarou o ex-companheiro, que terá sua identidade revelada ainda neste final de semana, em declaração ao TardeAR, programa de televisão português.
Além disso, de acordo com relatos de um outro detento e de funcionários do local, Daniel Alves estaria “deprimido e desanimado”. Diante do fato, a administração da prisão resolveu acionar o protocolo antissuicídio “por medo de que ele se cortasse ou fizesse alguma loucura”, disse a jornalista Silvia Álamo, da TV Telecinco.
O ex-defensor do São Paulo foi julgado entre os dias 5 e 7 deste mês. Em três dias, quase 30 testemunhas marcaram presença nas sessões destinadas ao caso e falaram o que viram no dia do suposto estupro na casa noturna Sutton, boate de luxo que fica em Barcelona. Entre elas, esteve Joana Sanz, esposa do brasileiro.
No primeiro dia do julgamento, a advogada Inés Guardiola afirmou que o jogador se diz vítima de um “tribunal paralelo”, que, segundo ele, está sendo formado pela opinião pública. Por conta disso, a defesa pediu a anulação do julgamento, alegando que a juíza não aceitou que um segundo perito examinasse a vítima.
Como está a sentença de Daniel Alves?
As testemunhas convocadas foram indicadas para para participar do julgamento tanto pela defesa quanto pela acusação. Na primeira sessão, seis testemunhas prestaram depoimento (entre elas, a mãe de Daniel Alves). Na última sessão, os peritos entregaram um relatório e conclusões, onde a juíza responsável pelo caso ouviu Daniel Alves.