A cidade de Porto Alegre está devastada por causa das fortes enchentes que estão destruindo a cidade nas últimas semanas e nunca mais será a mesma. Com alagamentos por todos os lados, prédios históricos sofreram danos irreparáveis e vão precisar de grande reformas para ficarem prontos para uso novamente.
Com isso, o prejuízo do Mercado Público de Porto Alegre deve chegar a R$ 27 milhões, que serão custeados pela prefeitura. Sem visita de clientes e turistas desde o dia 3 de maio, a estimativa da Associação dos Permissionários do Mercado Público de Porto Alegre é de que o prejuízo, somando os itens perdidos e o tempo parado, chegue pelo menos ao montante de R$ 27 milhões.
“A água no momento está com 1m80cm dentro da galeria, o que não permite os trabalhos. 80% das operações do térreo foram afetadas diretamente” , disse o presidente da Associação, Rafael Sartori, que deixou claro ser impossível abrir o mercado até o final deste mês.
“Dividimos em quatro fases. A de prevenção, que foi o alerta 48 horas antes da evacuação. Agora, vamos esperar a água baixar e quando estiver com uns 30 ou 40 centímetros, vamos conseguir acessar com caminhões para retirar os itens perecíveis que estragaram, os itens danosos. Depois vem a dedetização, pois tivemos muitas infestações, e por fim a higienização”, explicou Sartori.
São Paulo explica por que foi contra paralisar o Brasileirão
Um dos clubes contrários a paralisar o Brasileirão foi o São Paulo, que não quis paralisar a competição e finalmente deu explicações para ter tomado esta posição. Em entrevista, Júlio Casares, que é presidente do Tricolor Paulista, explicou as razões para ter sido contra o pedido dos três clubes.
“O grande jogo, que não deve parar, é o da solidariedade. Esse é o gol de placar. A indústria do futebol é muito importante. Claro que existe uma dor nacional, mas temos que agir com muita razão e cautela. Parar duas rodadas ajuda no que? Ou isso é um simbolismo? Se for simbolismo, ele está aqui”, afirmou Casares.