O Inter é bom na bola parada e assim surgem vários gols, seja com cobranças de Moisés, Rodinei (que deixou o clube) ou de Edenílson. Acontece que os gols diretos das cobranças de falta não surgem há mais de um ano. Mas, isso não é exclusividade do Colorado, times Brasil afora estão na mesma seca.
O último gol de falta aconteceu no dia 15 de março de 2020, em uma cobrança feita por Edenílson, contra o São José, no Passo d’Areia. O Inter ganhou aquele jogo por 4×1 e a batida veio próxima da meia-lua da grande-área indo direto no ângulo do goleiro.
Por que o Inter não marca gols de falta?
Miguel Ángel Ramírez deixou claro que existe um sequência de cobradores, para todos os tipos de bolas paradas. Aquelas diagonais, por exemplo, é Moisés quem costuma cobrar e muitas vezes leva perigo. Acontece que nas faltas frontais não há um especialista no grupo.
“Há uma lista de jogadores que batem todas as bolas paradas, escanteios, faltas, pênaltis. Há um batedor principal, e depois uma bateria dos que podem bater. Em certas circunstâncias, no campo, há alguma mudança ou troca conversando lá dentro. Mas nós decidimos quem bate a partir dos treinamentos”, disse Ramírez.
Se gols em cobranças diretas de faltas não acontecem, o Clube do Povo já marcou 13 vezes em jogadas de bolas paradas. São cruzamentos para a área, permitindo que a força aérea, com Cuesta e outros nomes cheguem cabeceando.
Aliás, o zagueiro argentino é quem tem aparecido melhor nas batidas de faltas frontais. Por pouco não marcou contra o Olimpia e já deu outras amostras de que está melhorando neste aspecto.