Time passa na Sul-Americana, mas fica sem estádio nas oitavas
Um dos 16 classificados para as oitavas de final da Sul-Americana, o Atlético-GO não poderá jogar em seu estádio na segunda fase do torneio, assim como o Santos. Isso porque o estádio Antônio Accioly, o Castelo do Dragão, não atende às exigências da Conmebol. Assim sendo, o time goiano precisará escolher outro estádio para mandar seus jogos na competição.
Segundo o regulamento da Conmebol, responsável pela organização da Sula, na segunda fase do torneio os estádios devem ter capacidade mínima de 20 mil pessoas. Dessa forma, o Antônio Accioly fica inviabilizado, pois tem capacidade para apenas 13 mil torcedores.
A primeira alternativa para o Dragão é jogar no Serra Dourada, que atende às exigências de público da competição. No entanto, o estádio não está nas melhores condições de estrutura. No Brasileirão não pode ser utilizado, pois não se enquadra nos padrões da CBF no que diz respeito à iluminação.
Diante desse cenário, o plano B do Atlético passa a ser o Mané Garrincha. O estádio que fica na capital federal será palco da final do torneio e está dentro dos padrões para a semifinal da competição, que pede estádios com capacidade de 30 mil espectadores. Além disso, Brasília fica próxima à Goiás.
Exigências da Conmebol na Sul-Americana
A entidade máxima do futebol da América do Sul estabelece algumas regras para os times que disputam a Copa Sul-Americana. Em cada fase da competição os estádios devem obedecer a uma capacidade mínima de público.
Na fase preliminar, os estádios devem ter condições de receber pelo menos 7.500 torcedores. Para a fase de grupos, a exigência é de 10 mil. Oitavas e quartas de final precisam de estádios com capacidade de 20 mil torcedores. E, por fim, na semifinal, esse número mínimo é de 30 mil.