A polivalência de Carlos De Pena tem sido um dos fatores determinantes para o encaixe do time do Inter. O uruguaio desembarcou em Porto Alegre para suprir carências no setor de ataque, mas após a saída de Cacique Medina, Mano Menezes parece ter encontrado uma função mais adequada para o meia. Com isso, o charrua revelou qual sua posição de preferência.
O questionamento surgiu através de uma entrevista concedida ao jornalista, Rafael Diverio. Questionado sobre qual sua função de preferência, De Pena ressaltou que o papel que tem desempenhado é o de origem, e se fosse para definir sua posição seria essa.
“Comecei jogando na posição que atuo agora quando criança. Aos 17 anos, um treinador me disse para mudar para extrema. Joguei duas temporadas no Nacional de Montevidéu na extrema e fui vendido para a Inglaterra. Lá e na Espanha segui como extrema. Na Ucrânia joguei de meia, e em algumas partidas fui até lateral, quando estávamos perdendo e precisávamos cruzar para a área. Mas acho que minha posição natural é esta que ocupo agora. Porém, é importante dar ao treinador mais opções e deixar claro para ele que pode contar comigo onde precisar para poder trocar dentro do mesmo jogo”, disse o uruguaio.
De Pena explicou a diferença de funções que exerce
Além da pauta sobre a preferencia de posição, o repórter da Gaúcha ZH questionou qual os prós e contras das funções, na qual o uruguaio costuma desempenhar.
“Pelo meio é mais fácil jogar, enxerga melhor o campo. Na extrema, tem limitação maior, sempre com alguém chegando por trás, é mais difícil armar o jogo. Me sinto confortável. Temos jogadores de ótima qualidade nesse setor, como Edenilson, Alan Patrick, mais à frente Wanderson. É fácil quando alguém recebe a bola e tem muitas opções para passar. Estamos nos entendendo bem”, completou De Pena.
Um dos grandes xodós da torcida colorada, De Pena possui vínculo de empréstimo com o Inter e depende das ações administrativas da direção alvirrubra para permanecer na capital gaúcha.