No Internacional, Paulo Autuori chama a atenção por não falar publicamente e raramente aparecer para a imprensa e falar sobre o planejamento do clube. No Colorado, o ex-treinador do Athletico é diretor técnico, posição em que fica de fora do dia a dia dos atletas, pelo menos em relação ao técnico.
Autuori seria como um elo entre a diretoria e a comissão técnica, fazendo com que as partes se entendam melhor e atuando na gestão do elenco, sem interferir, claro, nas decisões. Em entrevista ao Ponto Futuro, da GZH, um dos pioneiros na função falou de onde vieram os modelos para a função e se ela se expandirá aos outros clubes:
“É algo que certamente irá acontecer de uma maneira integral entre os clubes. Eu penso que o tempo que passei vivendo fora do Brasil, principalmente em Portugal, tive a oportunidade quando parava o campeonato, de viajar e acompanhar, não só os treinos, mas também a parte de gestão dos clubes e sempre foi muito claro para mim. O Bayern de Munique sempre foi o modelo de futebol para mim”.
Autuori explica como atuar com a nova geração
Como técnico, Paulo Autuori venceu basicamente tudo possível em clubes brasileiros, e agora se aventura como um dos pioneiros da função de diretor técnico. Além de falar suas referências para o cargo, o treinador também explicou como essa tendência no mercado da bola brasileiro pode ajudar na integração das novas gerações de técnicos que surgem no país.
“Quando eu iniciei, e o Muricy no São Paulo, isso ficou claro, em relação a importância desse profissional. Essa é uma nova vaga para os treinadores brasileiros, ter essa figura pode facilitar muito a entrada de jovens no mercado, como vem acontecendo. É um ponto de apoio para sentar, trocar ideias, falar sobre contratações”, declarou o ex-treinador.