O Internacional viajou até o Peru na última quinta-feira (4), para enfrentar o Melgar pela partida de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Na partida, os times não conseguiram sair do zero no placar e o resultado até foi satisfatório para o Clube do Povo, tendo em vista que decidirá o confronto em casa, mas também analisando as condições que os jogadores tiveram que enfrentar.
O Melgar tem como sede a cidade de Arequipa, que está a 2.300 metros do nível do mar, e o estádio da equipe é o Monumental da UNSA. Essa altitude é um problema pelo ar rarefeito, não somente pela resistência diminuta, que faz com que a bola até corra mais rápida, mas também para os jogadores, que tem que acostumar os pulmões. Essas condições levaram à situações inusitadas após a partida.
Ainda presentes no Estádio Monumental de la UNSA, membros da delegação do Internacional foram flagrados comendo pizzas, porém, não foi o mais inusitado no pós-jogo. No local foram vistas bombas de oxigênio, provavelmente para a recuperação do fôlego dos atletas após os 90 minutos de partida correndo e ainda mais em condições adversas de pressão e ar rarefeito.
Atacante do Inter teve dificuldades para jogar
Na zona mista do estádio, Wanderson concedeu entrevista onde admitiu que teve dificuldades devido às condições de jogo na cidade, com a grande altitude em relação ao nível do mar, que era novidade para o jogador. “No primeiro tempo, foi um pouco difícil, principalmente, pra mim. É a primeira vez que eu tô jogando na altitude”, disse o atleta em entrevista.
Porém, os jogadores do Internacional não devem mais ter essa preocupação para a partida de volta, tendo em vista que o palco da grande decisão da vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana acontecerá no Beira Rio, que já tem todos os aspectos mais que conhecidos pelos atletas.