O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, não está mais filiado ao PT. O dirigente já não estava participando de qualquer atividade envolvendo o partido, mas agora com a desfiliação ele está 100% fora e sem envolvimento algum com política.
Um dos motivos da saída foi para evitar polêmicas, já que tem eleição em 2022 e Barcellos não quer ter qualquer tipo de vinculo político.
Agora, Alessandro Barcellos está focado nos projetos com o Internacional, clube no qual deve comandar até 2023. Ele assumiu o Colorado no início de 2021 através da liderança da chapa “O Inter Pode Mais”, após superar José Aquino (chapa Reage Inter) no segundo turno com 16.522 votos (56%). Confira os votos detalhados:
Alessandro Barcellos: 16.522 votos
José Aquino: 9.600 votos
Brancos: 565 votos
Nulos: 2.354 votos
O objetivo da gestão de Alessandro Barcellos
O maior objetivo do mandatário na gestão do Internacional é a reestruturação financeira. Alessandro Barcellos quer que o Clube do Povo comece a competir financeiramente com equipes como Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG. Para que isso seja possível ele começou a diminuir os gastos.
O Colorado teve um deficit de cerca de R$ 90 milhões no ano passado. Para encobrir o valor, o dirigente estipulou a meta de R$ 90 milhões com transferências de jogadores em 2021 e o valor está próximo de ser batido. O Inter também mudou o perfil de contratações e diminuiu a folha salarial.
O novo perfil de contratações do Colorado
Jogadores jovens com potencial para venda no futuro se tornaram prioridades dentro do Internacional. Gustavo Maia e Kaique Rocha, que foram contratados recentemente pelo clube, se encaixam exatamente nesse tipo de vínculo.
Atletas como Thiago Galhardo (emprestado para o Celta), Marcelo Lomba (em fim de contrato) e Rodrigo Lindoso (em fim de contrato), deixaram de interessar ao Colorado pelo alto valor salarial e baixo potencial de venda, por esse motivo eles não devem continuar no clube.