Clima de tensão nos bastidores do Beira-Rio antes do GreNal 435
O momento do Inter não é bom, e o clima é tenso pelos lados do Beira-Rio nos instantes que antecedem o GreNal 435. Pressionado, o Colorado tem a responsabilidade de vencer o rival na noite desta quarta-feira (9), às 21h, pela nona rodada do Gauchão. Um resultado negativo no clássico pode significar um desastre no clube.
As insatisfações do torcedor com a gestão do presidente Alessandro Barcellos são antigas. Desde que assumiu, em 2021, as tomadas de decisão do mandatário deixam a desejar. As demoras para contratar e renovar com jogadores, o atraso na reformulação do elenco e os fracassos esportivos são os motivos da revolta.
Dessa forma, Alexander Medina chega pressionado para o clássico. No comando há 10 jogos, o treinador tem apenas 50% de aproveitamento e uma eliminação vergonhosa para o Globo-RN, na primeira fase da Copa do Brasil.
O uruguaio é o terceiro técnico da atual gestão. Em 15 meses de trabalho, o cargo já foi modificado outras duas vezes, com as contratações e demissões de Miguel Ángel Ramírez e Diego Aguirre.
A reformulação foi feita no Beira-Rio?
Após o fracasso da temporada passada, foi prometida pela direção uma reformulação no clube. No entanto, a promessa parece ter ficado apenas no discurso. Na prática, uma ou outra coisa mudou, enquanto a muita coisa continua igual.
Contestados pela torcida, alguns jogadores não só permaneceram como tiveram os contratos renovados. Foi o caso de Heitor, Cuesta, Moisés e Rodrigo Lindoso, sendo que o último foi emprestado ao Ceará.
No corpo diretivo, a mudança ficou por conta da recente demissão de Paulo Bracks, que visivelmente fracassou na montagem do plantel. O Colorado demorou a agir no início da janela e perdeu oportunidades de mercado.
A consequência da incompetente gestão, são os resultados abaixo do esperado. Com isso, o Clube do Povo, pressionado, encara o Grêmio, numa situação que parece estar invertida, considerando o que deveria ser a lógica.