No início da manhã desta terça-feira (14), o jornalista Fabricio Falkowski divulgou a informação de que o Internacional tem a folha salarial mais alta de sua história. Ele trouxe uma estimativa mostrando que os custos, considerando encargos, salários e direitos de imagem, ultrapassavam os R$ 17 milhões.
Na matéria publicada, Fabricio informou que a folha do Colorado já era alta, mas disparou em abril. O período foi marcado pelas chegadas de Alan Patrick, Vitão, Carlos de Pena, Pedro Henrique e Renê.
O jornalista mostrou indignação ao trazer os valores e afirmou que “a conta não fecha”. Ele também lembrou que, há duas semanas, os jogadores decidiram não treinar porque havia um atraso de três meses dos direitos de imagem.
Vice-presidente de Relacionamento Social do Inter, Cauê Vieira rebateu o jornalista afirmando que os valores apresentados são incorretos. Segundo ele, Falkowski levou em conta o investimento total do futebol no Colorado.
“Um jornalista experiente confundindo investimento total do futebol (base, feminino, staff, encargos, etc.) com folha. Induzindo que se trata do custo do futebol profissional masculino. Justo quando assumimos a liderança do feminino e G4 do masculino. Surpreende? Infelizmente não”, afirmou Cauê.
Internacional ultrapassou os valores estipulados?
O jornalista Fabricio Falkowski revelou que o Internacional consumiu mais que a quantia prevista no orçamento. O clube se excedeu com a chegada dos jogadores que vieram no final da janela de transferências.
“Nos primeiros três meses do ano – portanto antes da chegada dos últimos cinco reforços –, a vice-presidência de futebol consumiu R$ 46,8 milhões, bem mais que os R$ 40,3 milhões que estavam previstos. O valor já representa quase um terço do orçamento total do ano para a área, que é de R$ 153,7 milhões”, salientou Fabrício.